Todos sabemos muito bem que o streaming de jogos é uma ideia que não pegou, não de forma generalizada. Mas para muitos nomes fortes do setor, a ideia só precisa ser lapidada. A gigante da tecnologia Microsoft pensa assim: a empresa está trabalhando em uma divisão que oferecerá jogos das nuvens.
Microsoft está criando sua própria plataforma de jogos em nuvem
Embora o conceito não seja abafado, o streaming de jogos é uma ideia que não pegou, não de forma generalizada. Mas para muitos nomes fortes do setor, a ideia só precisa ser lapidada. A gigante da tecnologia Microsoft pensa assim: a empresa está trabalhando em uma divisão que oferecerá jogos das nuvens.
A informação é do The Verge, que lembra ainda que a gigante da tecnologia Microsoft vem há algum tempo demonstrando grande interesse em novas tecnologias para jogos. Em 2015, por exemplo, a empresa comprou a Havok, a divisão da gigante fabricante de chips Intel que criou um motor gráfico que está por trás da física de muitos títulos atuais. Em 2017, foi a vez de adquirir a Simplygon, empresa especializada em otimização de gráficos 3D.
Na última semana de janeiro, a gigante de tecnologia Microsoft comprou a PlayFab. Esta é provavelmente a evidência mais convincente do interesse da empresa em jogos na nuvem, já que a PlayFab oferece tecnologias que permitem que os desenvolvedores levem os jogos para as nuvens com mais facilidade.
Como a gigante da tecnologia Microsoft vem lidando com o problema com discrição, ainda não está claro como o novo serviço funcionará, mas provavelmente seguirá um modelo de assinatura semelhante ao adotado no PlayStation Now ou GeForce Now (Nvidia) – talvez a empresa faça um adaptação na plataforma Xbox Game Pass.
Observe que a ideia não é apenas permitir downloads ou acessar determinados recursos online, mas fazer o processamento de jogos a partir dos servidores, ao menos em parte: a ser lançado este ano, Crackdown 3 é um exemplo de jogo que promete aproveitar o poder de nuvens.
No geral, este é um desafio gigantesco. Além da ótima infraestrutura na plataforma, é importante que o usuário tenha uma conexão de internet rápida e estável.
Pessoas dispostas a contornar as limitações da gigante de tecnologia Microsoft. A equipe de nuvem de jogos será liderada por Kareem Choudhry, engenheiro de software com 20 anos de casa que passou pelas divisões do Outlook, DirectX e, mais recentemente, Xbox.
O próprio Choudhry diz que a gigante da tecnologia Microsoft tem objetivos ousados: “Acreditamos que haverá 2 bilhões de jogadores no mundo, e nosso objetivo é alcançar cada um deles”. É aqui que as nuvens podem fazer a diferença: o plano é alcançar esses players independentemente dos dispositivos que estão usando.
Mas isso não quer dizer que os videogames convencionais estão acabando. Como líder da divisão de jogos da Microsoft, Phil Spencer disse estar convencido de que os jogos nas nuvens ganharão mais importância nos próximos anos, mas essas plataformas vão coexistir com os consoles por algum tempo, justamente porque, apesar dos avanços, a nuvem de jogos ainda terá muitas limitações.
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