Estes sensores ‘Neural Poeira’ do tamanho de grãos de areia podem monitorar seu cérebro


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O mundo da nanotecnologia está revolucionando a vida humana de muitas maneiras, mas é para a saúde que seu impacto pode ser maior e com valor sobrenatural. Desta vez, os engenheiros criaram o primeiro tamanho de grão de poeira do sensor sem fio e que pode ser implantado dentro do corpo.

Estes sensores ‘Neural Poeira’ do tamanho de grãos de areia podem monitorar seu cérebro

Como todos nós aquele mundo da nanotecnologia está revolucionando a vida humana de muitas maneiras, mas é na saúde que seu impacto pode ser maior e com um valor sobrenatural. Portanto, desta vez, os engenheiros da Universidade da Califórnia em Berkeley criaram o primeiro sensor sem fio de tamanho de grão de poeira e que pode ser implantado dentro do corpo. Esta tecnologia está se aproximando do dia em que tecnologias como o Fitbit, capazes de monitorar os nervos internos, músculos e órgãos, tudo em tempo real.

Esses dispositivos não requerem baterias e podem estimular nervos e músculos. Isso abre as portas para um conceito novo e cada vez mais usado, Eletrocêuticos, recentemente cunhado o termo que abrange amplamente todos os medicamentos bioeletrônicos que empregam estimulação elétrica para influenciar e modificar as funções do corpo.

Este “Poeira Neural” é implantado em músculos e nervos periféricos de ratos e seu único uso é a produção de um ultrassom. Quando colocados em um músculo ou nervo, esses dispositivos podem fazer leituras dos dados a serem analisados, mas também podem ser usados ​​para estimular músculos ou nervos.

A tecnologia de ultrassom já está muito bem desenvolvida para o tratamento de pacientes em cuidados paliativos, e as vibrações do ultrassom são capazes de penetrar praticamente em qualquer parte do corpo humano, tornando-as muito mais úteis do que as ondas de rádio.

Michel Maharbiz, professor de engenharia elétrica e ciência da computação, é o principal contribuidor e autor deste estudo. Ele observa e acredita que as perspectivas de longo prazo para o uso desse “Pó Neural” não serão apenas no que se refere ao interior dos nervos e do cérebro, como sua base de ação será muito mais ampla.

Esses nanodispositivos terão acesso à telemetria dentro do corpo, funcionalidade que não foi possível porque nunca houve uma maneira de colocar algo tão pequeno em um local tão profundo. Mas agora, esta partícula super pequena pode ser estacionada em qualquer órgão ou nervo que será capaz de ler ou analisar os dados.

Atualmente, os protótipos já foram testados em ratos utilizando uma cirurgia de epóxi, mas, no futuro, pretende-se utilizar qualquer material inerte para não ativar o sistema imunológico. Além disso, o tamanho real do sensor é de 1 mm, algo comparável a um grão de areia, o que permite que sejam colocados em contato direto com os nervos ou músculos a serem monitorados.

Assim, o mesmo sensor pode ser usado tanto para atuar no nervo ou fibra muscular, quanto para fazer a medição em um nervo ou fibra muscular. Outra possibilidade, que está sendo analisada, diz respeito à possibilidade de os sensores fazerem leituras de informações não elétricas, como níveis de oxigênio ou hormônios. Mas com a porta aberta, existem cenários de uso que não acontecem na imaginação.


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