E se eu disser a todos vocês que agora a IA pode prever ataques cardíacos com mais precisão do que os médicos? Sim, embora possa parecer um pouco estranho, é verdade que a inteligência artificial pode prever ataques cardíacos com mais precisão do que os médicos.
A IA pode prever ataques cardíacos com mais precisão do que os médicos
A cada ano, estima-se que 20 milhões de pessoas morram de doenças cardiovasculares, mas esse é outro número que, graças à tecnologia, pode diminuir.
No Reino Unido, está sendo desenvolvido um algoritmo baseado em inteligência artificial capaz de prever com mais eficácia do que os métodos atuais a probabilidade de uma pessoa ter um ataque cardíaco ou derrame.
Atualmente, os riscos de doenças cardiovasculares são avaliados com base nas diretrizes definidas pelo American College of Cardiology / American Heart Association (ACC / AHA), onde fatores como idade, níveis de colesterol e pressão arterial entram em ação.
No entanto, esta pode ser uma avaliação muito simplista, de acordo com alguns especialistas, uma vez que há muita interação nos sistemas biológicos que são, em última análise, “contra-intuitivos”. Ou seja, para alguns pacientes a gordura corporal pode ser um risco, mas para outros pode até proteger o corpo contra problemas cardiovasculares.
Segundo Stephen Weng, epidemiologista da Universidade de Nottingham no Reino Unido, não existem corpos iguais, cada um tem sua realidade e é a ciência da computação que nos permitirá explorar essas diferentes realidades, fornecendo-lhes previsões de problemas de forma mais precisa.
Neste estudo, conduzido pela University of Nottingham e baseado em Inteligência Artificial foram comparadas as diretrizes definidas pelo ACC / AHA com quatro algoritmos de aprendizado de máquina: regressão lógica de floresta aleatória, aumento de gradiente e redes neurais. Esse processo de inteligência artificial analisou os dados eletrônicos de 3,78.256 pacientes no Reino Unido com o objetivo de encontrar padrões associados a eventos cardiovasculares.
Usando dados de pacientes em 2005, o sistema previu que aqueles que, daqui a 10 anos, teriam problemas cardiovasculares, analisando pelo menos 22 outros fatores na análise além do método ACC / AHA, incluindo fatores como etnia, artrite ou rim doença.
Na amostra de teste, 83.000 registros foram usados. Este método foi, portanto, capaz de prever 7,6% mais problemas cardiovasculares nos pacientes do que na realidade, confrontando posteriormente com os dados de 2015. Além disso, os alarmes falsos também foram reduzidos em 1,6%.
Em números reais, isso significa que o método baseado em inteligência artificial teria sido capaz de detectar 355 casos oportunos que resultaram na morte de pacientes. A revolução tecnológica a serviço da saúde está acontecendo e não é preciso muito para que o diagnóstico seja feito computacionalmente.
Então, o que você acha dessa nova tecnologia usada pela IA? Simplesmente compartilhe suas opiniões e opiniões na seção de comentários abaixo.
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