BOGOTÁ – O Ministério da Defesa da Colômbia anunciou na sexta-feira a demissão de 11 oficiais militares e a renúncia de um general relacionado a uma investigação em andamento sobre alegações de que o exército espionou jornalistas, políticos, magistrados e outros membros do exército.
O ministério não mencionou nenhuma das pessoas demitidas ou o general. O procurador-geral do país abriu a investigação em janeiro, depois que a revista local Semana publicou as acusações.
Nos últimos anos, houve repetidos escândalos de hackers envolvendo militares, incluindo acusações de espionagem de negociadores em conversas com os rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), o que acabou levando a um acordo de paz de 2016.
O ministro da Defesa Carlos Holmes Trujillo disse que a decisão de isentar os funcionários de suas funções foi tomada com base nas alegações.
"Hoje 11 oficiais serão removidos de seus cargos e aposentados do serviço ativo, também um general de brigada pediu para ser voluntariamente removido do serviço ativo", disse Trujillo em entrevista coletiva.
As investigações continuam, disse Trujillo.
Na sexta-feira, Semana deu mais detalhes, incluindo os nomes de algumas das supostas vítimas. A agência informou que as contas de mais de 130 pessoas, incluindo jornalistas da mídia estrangeira e nacional, foram hackeadas e foram coletadas informações sobre seus contatos, famílias e endereços.
A Reuters não pôde verificar o relatório de forma independente.
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