Argentina e Chile defendem cuspem e prometem luta unida contra pandemia e recessão


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FOTO: O presidente do Chile, Sebastian Pinera, discursa na 74a sessão da Assembléia Geral das Nações Unidas na sede da ONU na cidade de Nova York, Nova York, EUA, 24 de setembro de 2019. REUTERS / Lucas Jackson / File Photo

BUENOS AIRES – Os líderes da Argentina e do Chile adotaram uma atitude diplomática recente, depois que autoridades em Santiago acusaram o presidente Alberto Fernandez de "se intrometer" nos assuntos internos do Chile depois que ele se encontrou com líderes da oposição chilena.

O peronista de centro-esquerda Fernandez e o conservador Sebastian Pinera mantiveram uma ligação na segunda-feira, dizendo que os países vizinhos se uniriam para enfrentar o que eles chamavam de "inimigos duplos" da pandemia e recessão econômica do coronavírus.

"Além de qualquer diferença, devemos nos unir nesses tempos difíceis que estamos enfrentando com a pandemia", informou o gabinete presidencial da Argentina em comunicado.

O Ministério das Relações Exteriores do Chile disse no domingo que ficou "surpreso" com comentários feitos por Fernandez, que se reuniu com líderes da oposição chilena, incentivando-os a "superar suas diferenças e retornar ao poder em nome dos chilenos".

O Chile e a Argentina, separados geograficamente pela Cordilheira dos Andes da América do Sul, são rivais de longa data e muitas vezes estão em desacordo político. Pinera, um empresário bilionário, enfrentou meses de protestos contra a desigualdade no final do ano passado.

Na ligação de 45 minutos, Fernandez disse a Pinera que era essencial apoiar a integração na América Latina, "com aqueles dois inimigos comuns a todo o continente". Ele acrescentou que espera "abraçar todos os chilenos em um abraço".

"Vamos manter nosso bom relacionamento, que é essencial", respondeu Pinera, de acordo com o comunicado argentino.


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