Bolívia anuncia entrada no grupo Lima para resolver crise venezuelana


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FOTO: O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araujo, é visto após uma reunião do Grupo Lima em Brasília, 8 de novembro de 2019. REUTERS / Adriano Machado / File Photo

La Paz – A Bolívia anunciou no domingo sua entrada no bloco regional do Grupo Lima, criado para encontrar uma saída da crise venezuelana.

O Ministério das Relações Exteriores da Bolívia disse em comunicado que espera "contribuir para uma solução pacífica, democrática e constitucional para a crise na Venezuela, que deve ser guiada pelo povo venezuelano".

O Grupo Lima foi fundado em 2017 por países como Peru, Argentina, Brasil, México, Panamá, Paraguai, Santa Lúcia, Canadá, Colômbia, Honduras, Costa Rica e Guatemala, com o apoio dos Estados Unidos, Organização dos Estados Americanos e a União Europeia.

Ele pediu a libertação de presos políticos, a realização de eleições livres e a entrada de ajuda humanitária no país atingido.

O ex-presidente de esquerda da Bolívia, Evo Morales, manteve seu país fora do bloco. Morales é aliado de longa data do presidente socialista da Venezuela, Nicolas Maduro.

Morales renunciou ao cargo e fugiu da Bolívia em novembro, em meio às pressões das forças armadas do país, depois que uma auditoria internacional detectou irregularidades significativas em uma eleição que lhe deu um novo mandato.

Ele foi primeiro ao México e depois à Argentina, onde o novo governo peronista de Alberto Fernandez indicou que isso lhe dará asilo político.

Atualmente, a Bolívia é governada por Jeanine Añez, ex-senadora e oponente de Morales. Añez assumiu a presidência interina depois que Morales renunciou.

Não houve comentários imediatos de outros membros do Grupo Lima ou Morales.


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