Os viajantes que chegam de países, incluindo a China, terão que apresentar um teste COVID-19 negativo para entrar no país.
A Índia exigiu um relatório de teste negativo para COVID-19 para viajantes que chegam da China, Japão, Coreia do Sul, Hong Kong e Tailândia, disse o ministro federal da saúde.
Passageiros desses países seriam colocados em quarentena se apresentassem sintomas de COVID-19 ou testassem positivo, twittou o ministro da Saúde, Mansukh Mandaviya, no sábado, ao postar fotos de testes sendo realizados no aeroporto internacional da capital, Nova Délhi.
A Índia – que registrou o segundo maior número de casos confirmados de COVID-19 no mundo, com 44 milhões, atrás dos Estados Unidos até o momento – no sábado também começou a testar aleatoriamente 2% dos passageiros internacionais que chegam a seus aeroportos para COVID-19.
Mandaviya citou um aumento de casos na vizinha China para as novas regras, disse ele ao parlamento na quinta-feira.
Alguns casos de BF.7 – a subvariante Omicron que está impulsionando o atual aumento na China – foram encontrados na Índia até agora, de acordo com relatos da mídia local.
O ministro instou os governos estaduais a aumentar a vigilância para quaisquer novas variantes do coronavírus e enviar amostras de todos os casos positivos para laboratórios de sequenciamento do genoma.
A Índia relaxou suas regras de uso de máscara no início deste ano, depois que o número de casos começou a cair. Segundo dados do Ministério da Saúde, a Índia tem atualmente cerca de 3.400 casos ativos de coronavírus.
Os casos aumentaram na China desde que o país relaxou sua dura política de COVID-zero este mês, após raros protestos públicos. Sob a política controversa, as autoridades estavam colocando vilas e cidades inteiras sob bloqueio se relatassem alguns casos.
Mandaviya disse que o governo indiano ainda não tem planos de suspender voos de países onde novos casos foram relatados.
Na quinta-feira, o principal corpo médico da Índia, a Associação Médica Indiana, também apelou às pessoas para usarem máscaras em locais públicos e receberem reforços de vacinas. Além disso, instou as pessoas a evitar reuniões públicas, como casamentos, reuniões políticas e sociais e viagens internacionais.
A Índia, um país de quase 1,4 bilhão de habitantes, administrou mais de 2,2 bilhões de doses de vacina, mas apenas 27% da população recebeu a terceira dose de reforço.
0 Comments