O Wagner Group, um grupo de mercenários russos, tornou-se um jogador importante na RCA, substituindo em grande parte a antiga potência colonial da França.

O embaixador russo na República Centro-Africana (RCA) disse que 1.890 “instrutores russos” estavam presentes no país, um foco de operações para o grupo de mercenários Wagner Group, ligado ao Kremlin.
“Hoje, há 1.890 instrutores russos na RCA”, disse o embaixador Alexander Bikantov, segundo a agência de notícias estatal russa RIA, em entrevista na sexta-feira. O governo está interessado em aumentar seu número. Relativamente recentemente, Bangui enviou o pedido relevante ao Conselho de Segurança da ONU”.
O Grupo Wagner, fundado por Yevgeny Prigozhin, tornou-se um ator importante na RCA, substituindo em grande parte a ex-potência colonial da França.
O país da África Central, rico em minerais, é um dos países mais pobres do mundo. Wagner inicialmente interveio ao lado do governo para reprimir uma guerra civil que dura desde 2012.
Os países ocidentais e as Nações Unidas acusaram os mercenários de cometer abusos dos direitos humanos no país e em outras partes do Sahel.
“Eles essencialmente comandam a República Centro-Africana” e são uma força crescente no Mali, disse o general Stephen Townsend, comandante das forças armadas dos EUA na África, em uma audiência no Senado em março de 2022.
Wagner, que está profundamente envolvido na guerra da Ucrânia, recrutou extensivamente no sistema penal da Rússia e já foi destacado para a Síria, Líbia e Mali, entre outros países.
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